Bluesky Expande no Brasil: Foco em Ambiente Saudável, Descentralização e Monetização para Criadores

Descubra como o Bluesky está consolidando sua presença no Brasil, focando em um ambiente saudável e descentralizado, adaptando-se às demandas locais e planejando a monetização para criadores.

Bluesky, um dos destinos escolhidos pelos brasileiros após a suspensão do X, anunciou recentemente a nomeação de um representante para operar no país. A plataforma, que se posiciona como uma alternativa “menos tóxica” ao X, registrou um crescimento significativo de usuários após o bloqueio de seu concorrente, e agora busca consolidar sua presença no Brasil.

A ausência de um representante legal foi o motivo pelo qual o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio do X. Esse evento impulsionou o crescimento do Bluesky, que atraiu cerca de 2 milhões de novos usuários em poucos dias, figurando entre os aplicativos mais baixados no país.

Rose Wang, diretora de Operações do Bluesky, afirmou que a retomada do X não deve enfraquecer a presença da rede no Brasil. Ela acredita que o principal diferencial da plataforma, que promove um ambiente mais saudável, continuará atraindo usuários.

Bluesky Expande no Brasil: Foco em Ambiente Saudável, Descentralização e Monetização para Criadores

Comunidade e moderação como pilares do Bluesky

Fundado em 2019 por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, o Bluesky nasceu como um projeto interno da rede social, atualmente sob o comando de Elon Musk. Em 2021, o Bluesky se tornou uma plataforma independente, com o objetivo de oferecer uma rede social descentralizada, onde os usuários têm maior controle sobre o conteúdo que consomem.

Recentemente, o Bluesky tem se adaptado às preferências do público brasileiro. A primeira onda de usuários, em abril, resultou na adição de GIFs à plataforma. Com a chegada de uma nova leva de usuários, a empresa implementou a função de vídeos, atendendo a outra demanda local. A próxima atualização prevista é a introdução dos trending topics.

A proposta descentralizada do Bluesky — uma referência direta ao seu nome, que significa “céu azul” — reflete a ambição de manter um ambiente com níveis reduzidos de toxicidade. Em vez de um algoritmo único para todos, os usuários podem escolher ou criar feeds temáticos e personalizar as configurações de moderação de conteúdo.

Aaron Rodericks, chefe de segurança do Bluesky, destacou a eficiência do modelo híbrido de moderação adotado pela plataforma, que combina a rotulação de conteúdo pelos próprios usuários com a moderação centralizada.

Planos futuros e estratégias de monetização

Até o final do ano, a empresa planeja lançar um modelo de assinatura que oferecerá recursos premium, como vídeos mais longos. Anúncios também estão nos planos, mas o Bluesky busca evitar o modelo tradicional adotado por outras redes sociais.

Segundo Wang, a plataforma também pretende lançar ferramentas de monetização para criadores de conteúdo. Em meio às discussões globais sobre remuneração por conteúdo, a executiva ressaltou que, ao contrário de outras plataformas, o Bluesky não bloqueia links de notícias e está explorando formas de remunerar veículos de comunicação com base em métricas como o tráfego gerado para as publicações.

Em um cenário digital em constante evolução, o Bluesky se destaca ao oferecer uma alternativa viável e menos tóxica às redes sociais tradicionais. Com seu compromisso com a descentralização e a moderação comunitária, a plataforma não apenas atraiu uma base de usuários significativa no Brasil, mas também se empenha em atender às necessidades e preferências locais. À medida que a empresa se prepara para introduzir novas funcionalidades e estratégias de monetização, o futuro do Bluesky promete ser não apenas inovador, mas também um reflexo do que os usuários buscam em um ambiente online mais saudável. Acompanhar de perto essas mudanças será essencial para entender como a plataforma continuará a moldar a experiência das redes sociais no país.

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